domingo, 24 de abril de 2011

Sintaxe.

Esperar pela magia das frases bem estruturadas, pelo encanto incômodo das entrelinhas que dizem o que não se deve, pelo mistério e a esperança – que pula de ponto em ponto- nas reticências bem colocadas. Deparar-se com a secura do fim da linha, do período: sentença?

Uma frase solta não se subordina, não se envolve, mas também não pode completar nenhuma outra. Ela por si só se basta, mas é reduzida a seu próprio sentido. Por mais que essa diga tudo o que queira dizer, uma frase só não conta uma história.

Como se contentar com pontos finais se a cabeça sempre monta sentenças mais complexas?