terça-feira, 7 de maio de 2013
terça-feira, 16 de abril de 2013
Gênio.
Isto é carência.
a gente se impõe, às vezes,
para realinhar os pensamentos...
isto é equilíbrio.
Isto é um princípio da natureza.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma...
domingo, 26 de agosto de 2012
O eco dos quintanares.
Teus fiéis sapatos esperam
Pelo teu despertar.
Mas teus olhos fecharam-se para a vida mundana
E teus pés já não mais precisam deles.
Na sola inerte,
Só teus versos caminham
-através do tempo-
Eternos...
Deixe-os,
Não fira a quietude instalada
Ninguém precisa de sapatos para empurrar o vento.
E aquele catavento continua girando
-intermitente-
Desde 1994.
(Mario Quintana, in memoriam)
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Sinto minha vida íntima exposta na capa de um jornal, como se ela fosse única e palpável. Há uma rotatividade infinita de mim, ainda que eu seja insuficiente para mim mesma. É como se eu vivesse esperando pelo futuro que quando se torna presente, quero que seja passado. Não sei me habituar ao tempo dos acontecimentos vivos, tão mais existentes quanto eu. Quero existir num tempo impossível.
Eu antiga era melhor e eu futura serei maior, costumo achar. No presente sou sempre nula. Finalmente posso concluir: não existo. O que vive em mim são os acontecimentos. Não eu, propriamente. (Melina Flynn)
segunda-feira, 16 de abril de 2012
segunda-feira, 26 de março de 2012
Ain't no sunshine...
E foi como assistir o sol sumir, centímetro a centímetro, mais distante a cada piscar de olhos. Muito embora soubesse que o fim não tardaria, - e de tão próximo, o breu já não mais evitava borrar os alaranjados do céu- eu apenas consegui estagnar ao vê-lo partir.
Ele se foi, deixando para (em) mim uma noite longa e escura pela frente.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Fim?
Como consome a alma a dúvida instalada: é como observar a própria felicidade pendendo à beira de uma mesa, na eminência de movimento. Essa agonia corrosiva da espera pela queda, em que a brisa mais leve (ou até o mais simples descaso alheio) é capaz de fazê-la despencar.
Mas como explicar esse brilho que possuem os meus estilhaços de felicidade que repousam ao chão?
(Talvez a felicidade continue eterna, mesmo após todo o impacto...)