segunda-feira, 16 de abril de 2012

Por que sorrir se o céu já não mais me retribui com seu azul tranquilizante? Como não ser fria se o sol embaça-se por detrás de nuvens cinzentas? Como permanecer se o vento outonal é egoísta e carrega tudo consigo?
Restam cada vez menos flores, menos folhas; fica só essa casca seca e dura, com os galhos (braços) abertos sobre o nada, tentando manter - em vão- folhas que já estão destinadas a cair. E nada sobrevive ao vento de outono, nem mesmo esse tapete dourado que as folhas recém formavam ao meu redor.

"No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas que o vento não conseguiu levar"