Inquietos, no parapeito da janela,
Teus fiéis sapatos esperam
Pelo teu despertar.
Mas teus olhos fecharam-se para a vida mundana
E teus pés já não mais precisam deles.
Na sola inerte,
Só teus versos caminham
-através do tempo-
Eternos...
Deixe-os,
Não fira a quietude instalada
Ninguém precisa de sapatos para empurrar o vento.
E aquele catavento continua girando
-intermitente-
Desde 1994.
(Mario Quintana, in memoriam)
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