Esperar pela magia das frases bem estruturadas, pelo encanto incômodo das entrelinhas que dizem o que não se deve, pelo mistério e a esperança – que pula de ponto em ponto- nas reticências bem colocadas. Deparar-se com a secura do fim da linha, do período: sentença?
Uma frase solta não se subordina, não se envolve, mas também não pode completar nenhuma outra. Ela por si só se basta, mas é reduzida a seu próprio sentido. Por mais que essa diga tudo o que queira dizer, uma frase só não conta uma história.
Como se contentar com pontos finais se a cabeça sempre monta sentenças mais complexas?
Um comentário:
nem tudo começa prá ter um fim...
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